Informe 96

Espuma, mau cheiro e peixes mortos preocupam moradores do entorno do Rio Pomba

Informe 96 22/07/2025/ 14:27:51
Espuma, mau cheiro e peixes mortos preocupam moradores do entorno do Rio Pomba

Fenômeno começou há um mês em Cisneiros (MG) e já atinge cidades fluminenses como Aperibé e Pádua; causas ainda não foram esclarecidas por órgãos ambientais.

-Moradores das cidades de Cisneiros (MG), Aperibé e Santo Antônio de Pádua (RJ) estão preocupados com a persistência de espuma branca, mau cheiro, branqueamento das pedras e, mais recentemente, a morte de peixes no Rio Pomba. O problema ambiental teve início na segunda quinzena de junho e, apesar da presença do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) em campo, nenhuma explicação oficial foi divulgada até o momento.

O fenômeno foi observado pela primeira vez em Cisneiros, distrito de Palma (MG), onde a espuma chamou a atenção da população local, especialmente de pescadores que dependem diretamente do rio. Rapidamente, os sinais se espalharam para municípios do estado do Rio de Janeiro, como Aperibé e Pádua.

Em resposta à situação, a Prefeitura de Pádua orientou os moradores a não utilizarem a água do Rio Pomba sem tratamento. Apesar disso, as companhias responsáveis pelo abastecimento continuam assegurando que a água distribuída nas redes públicas segue dentro dos padrões de potabilidade.

No final de junho, o INEA esteve em Aperibé para realizar análises da água diretamente no local, mas desde então não houve divulgação de resultados ou de possíveis causas para o surgimento da espuma e para a mortandade de peixes.

Com a intensificação dos sinais de degradação ambiental, incluindo a morte de peixes em trechos dos municípios fluminenses, a apreensão da população aumentou. Muitos temem contaminação ou despejo de substâncias químicas ilegais no leito do rio.

Sem uma explicação oficial e com o agravamento visível da situação ambiental, moradores do entorno do Rio Pomba continuam apreensivos. A expectativa da população é por um posicionamento urgente dos órgãos responsáveis, que esclareça as causas do fenômeno e aponte soluções para conter os danos ambientais e proteger a saúde pública.

Da redação da 96,9 FM - Foto: Reprodução/Folha Itaocarense

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